
sábado, 14 de junho de 2008
Donde venho...(1) : MONÇÃO
Monção: terra onde nasci
Terra de "Deu-La-Deu",do vinho "Alvarinho", banhada pelo Rio Minho ganhou justa fama desde o séc. XVI, altura em que os ingleses, pelo porto de Viana, importavam vinho "tinto" de Monção, a que chamavam "Eager Wine", juntamente com panos de linho, mel, cera e cordagens. No regresso, as naus traziam bacalhau.
De uma personagem do poeta quinhentista António Ribeiro Chiado:
Vieste à conjunção
A melhor que nunca vi
Que haveis de provar aqui
Este vinho de Monção!
Apressado, pergunta o compadre:
- E que tal?
Responde o outro:
- O melhor de Portugal.
Monção é, também, a terra da "Coca", da luta entre o Bem e o Mal, da vitória do Arcanjo S. Miguel sobre o Dragão e da lenda de S. Jorge.
Em Monção viveram meus Pais,antes de se "transferirem" para Guimarães.
Em Monção nasceram os meus irmãos, Antonieta, Vitorino José e Fernando Vitorino.
Em Monção, eu nasci.
(Extracto adaptado de um texto da RTAM - Região de Turismo do Alto Minho)
Terra de "Deu-La-Deu",do vinho "Alvarinho", banhada pelo Rio Minho ganhou justa fama desde o séc. XVI, altura em que os ingleses, pelo porto de Viana, importavam vinho "tinto" de Monção, a que chamavam "Eager Wine", juntamente com panos de linho, mel, cera e cordagens. No regresso, as naus traziam bacalhau.
De uma personagem do poeta quinhentista António Ribeiro Chiado:
Vieste à conjunção
A melhor que nunca vi
Que haveis de provar aqui
Este vinho de Monção!
Apressado, pergunta o compadre:
- E que tal?
Responde o outro:
- O melhor de Portugal.
Monção é, também, a terra da "Coca", da luta entre o Bem e o Mal, da vitória do Arcanjo S. Miguel sobre o Dragão e da lenda de S. Jorge.
Em Monção viveram meus Pais,antes de se "transferirem" para Guimarães.
Em Monção nasceram os meus irmãos, Antonieta, Vitorino José e Fernando Vitorino.
Em Monção, eu nasci.
(Extracto adaptado de um texto da RTAM - Região de Turismo do Alto Minho)
sexta-feira, 13 de junho de 2008
Donde é que eu venho...
"Donde é que venho"...
...é uma questão demasiadamente subjectiva e, até, embaraçante, para o próprio autor destas linhas efémeras, lançadas para o ciberespaço, sem compromissos nem expectativas, sem respeito revencioso pelos "contadores de visitantes",nem,tão pouco pelo "colocadores de "posts"
( escrevo, em primeira linha, para mim próprio e para aqueles que, hoje ou amanhã, possam,por uma ou por outra razão, partilhar memórias aqui evocadas),
sem cronologia...
(anti-chronos?, ...não, porventura, neste eterno combate entre o "Cronos" e o "Kairos", tenha , neste , momento,optado pelo último... o que não quer dizer, que "amanhã", "logo" ou "mais tarde"... não volte a escolher o caminho da "razão"...
sem "ordem"...
(porque é "preciso muito caos interior para parir uma estrela que dança" - Nietsche,(re)lido nos "escalators" de uma estação de Metro de Lisboa - "Parque"),
sans "dieu, ni maître", como diria o meu velho amigo Léo...
é daqui, que eu venho,
como tentarei "explicar" nos próximos tempos ( se tiver Tempo...).
"D'où venons nous? Que sommes nous? Où allons nous?"
"D'où venons nous? Que sommes nous? Où allons nous?" é uma das mais célebres pinturas de Paul Gauguin. Pintado em Tahiti entre 1897–1898, está actualmente no Museu de Belas Artes de Boston, Massachusetts, Estados Unidos da América.
Gauguin em 1891 deixou a France e partiu para Tahiti , à procura de uma sociedade mais fundamental e mais simples. Principiou a trabalhar esta pintura em 1897 e acabou-a en 1898, considerando-a como a sua "obra-prima" e como o apogeu do seu pensamento pictórico.
Gauguin deixou a indicação de que a leitura deste quadro devia ser feita da direita para a esquerda, de acordo com a colocação no espaço da pintura dos três principais grupos de personagens que ilustram as questões colocadas no titulo .
As três mulheres com a criança ( à direita ) representam o início da vida.
O grupo do meio representa a vida quotidiana.
O último grupo ( à esquerda), segundo Gauguin, uma velha próxima da morte aparece como reconciliada com a vida e espera a morte com serenidade; a seus pés, um estranho pássaro branco representa a futilidade das palavras.
O idolo azul, visível no plano do fundo representa aparentemente o que Gauguin descrevia como « L'au-delà ».
Gauguin em 1891 deixou a France e partiu para Tahiti , à procura de uma sociedade mais fundamental e mais simples. Principiou a trabalhar esta pintura em 1897 e acabou-a en 1898, considerando-a como a sua "obra-prima" e como o apogeu do seu pensamento pictórico.
Gauguin deixou a indicação de que a leitura deste quadro devia ser feita da direita para a esquerda, de acordo com a colocação no espaço da pintura dos três principais grupos de personagens que ilustram as questões colocadas no titulo .
As três mulheres com a criança ( à direita ) representam o início da vida.
O grupo do meio representa a vida quotidiana.
O último grupo ( à esquerda), segundo Gauguin, uma velha próxima da morte aparece como reconciliada com a vida e espera a morte com serenidade; a seus pés, um estranho pássaro branco representa a futilidade das palavras.
O idolo azul, visível no plano do fundo representa aparentemente o que Gauguin descrevia como « L'au-delà ».
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