Cada um de nós tem a sua própria história e transporta consigo a recordação das suas vivências, das suas experiências, do que viveu, do que perdeu, do que passou ao lado e tudo isto, que é registo do passado, acompanhado da percepção de cada momento do presente e, ainda, das expectativas e das esperanças para o futuro.
Na nossa memória nem tudo isto é nítido, nem tudo isto é consciente.
Nada disto é claro e perceptível e, por vezes, as nossas memórias são difusas, perdidas, modificadas e outras tantas vezes recriadas, modificadas ou substituídas por “souvenirs-écrans”, nos quais, ao fim de um certo tempo, acabamos por acreditar, com mais ou menos convicção, com mais ou menos inocência. Quem estiver inocente que atire a primeira pedra.
Quantas vezes, todos nós (uns mais, outros menos…e quem estiver inocente que atire a primeira pedra!), reconstruímos o tempo passado, reconstruímos o nosso “real” e, como escreveu Eça de Queirós, cobrimos o real com o manto da fantasia. Quem estiver inocente que atire a primeira pedra.
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Cada um de nós tem a sua própria história e transporta consigo a recordação das suas vivências, das suas experiências, do que viveu, do que perdeu, do que passou ao lado e tudo isto, que é registo do passado, acompanhado da percepção de cada momento do presente e, ainda, das expectativas e das esperanças para o futuro.
Na nossa memória nem tudo isto é nítido, nem tudo isto é consciente.
Nada disto é claro e perceptível e, por vezes, as nossas memórias são difusas, perdidas, modificadas e outras tantas vezes recriadas, modificadas ou substituídas por “souvenirs-écrans”, nos quais, ao fim de um certo tempo, acabamos por acreditar, com mais ou menos convicção, com mais ou menos inocência. Quem estiver inocente que atire a primeira pedra.
Quantas vezes, todos nós (uns mais, outros menos…e quem estiver inocente que atire a primeira pedra!), reconstruímos o tempo passado, reconstruímos o nosso “real” e, como escreveu Eça de Queirós, cobrimos o real com o manto da fantasia. Quem estiver inocente que atire a primeira pedra.
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